Militares da GNR agredidos em Cuba por 4 homens (act.)

Escrito por em 29/03/2022

Dois militares da GNR de Cuba, foram agredidos ontem, por quatro homens, que acabaram por ser detidos, durante uma acção de fiscalização, em Cuba.

Segundo explicou à agência Lusa fonte policial, os dois militares sofreram “ferimentos ligeiros, pequenas escoriações”, e foram transportados pelos Bombeiros Voluntários de Cuba para o hospital de Beja, onde receberam assistência médica e já tiveram alta, indicou a fonte do Comando Territorial de Beja da GNR.

Segundo a fonte, os quatro homens suspeitos das agressões, com idades entre os 19 e 41 anos, foram detidos e deverão ser presentes hoje à tarde ao Tribunal Judicial de Cuba, para primeiro interrogatório e eventual aplicação de medidas de coação.

A fonte contou que a GNR recebeu, na segunda-feira, uma denúncia de que quatro homens circulavam num veículo na vila de Cuba e que um deles, o condutor, estaria alcoolizado.

“A viatura foi localizada e intercetada por dois militares de uma patrulha do Posto Territorial de Cuba da GNR, e, durante a abordagem, os quatro homens efetuaram agressões à patrulha”, explicou.

De acordo com a fonte, a patrulha “abordou a viatura para fiscalizar o condutor, que, ao início, mostrou-se colaborante”, mas ficou “um pouco exaltado” depois de ter feito um teste de despiste de alcoolemia, no qual acusou uma taxa de álcool no sangue “elevada”.

Depois, “quando lhe foi pedido para fazer um segundo teste”, para saber “o valor exato” da taxa de álcool no sangue, o condutor “resistiu”. Foi, então, que os quatro ocupantes da viatura agrediram os militares da Guarda.

Quando a patrulha comunicou que estava a ser agredida, a GNR enviou outros militares em auxílio e os quatro homens suspeitos das agressões acabaram por ser detidos, disse.

Em declarações à Rádio Vidigueira, António Barreira coordenador da zona sul da APG/GNR, apelou ao presidente da república, primeiro ministro e ministro da tutela que digam aos portugueses “que tipo de ação querem nas forças de segurança”.

António Barreira alertou para o “crescente” de violência contra órgãos de policia criminal, e diz  que as forças policiais não podem ter “receio” de atuar, num claro apelo à intervenção do Estado.

O dirigente da Associação dos Profissionais da Guarda afirma que a “Guarda cumpriu com o seu papel”, restando agora “aguardar” o trabalho da outra parte.

 

Rádio Vidigueira/Lusa


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