Movimento Chão Nosso denunciou destruição e inutilização de caminhos rurais no concelho de Beja

Escrito por em 21/12/2020

O Movimento Chão Nosso denunciou em comunicado o que diz ser “mais uma grave consequência resultante da instalação de culturas agrícolas intensivas no Alentejo: a destruição e inutilização de caminhos rurais”.

Em comunicado o Movimento Chão Nosso, refere que “muitos caminhos rurais que atravessam explorações agrícolas em modo intensivo encontram-se, por estes dias, completamente inutilizáveis devido à presença constante de maquinaria pesada, criando sérios constrangimentos ou mesmo o total impedimento ao seu uso por parte das populações que habitam em meio rural que, deste modo, ficam ainda mais prejudicadas”.

O movimento diz ter constatado, nas proximidades da aldeia do Penedo Gordo, no concelho de Beja, ”existe nesta zona um sítio arqueológico visitável, a villa romana de Pisões, ao qual é praticamente impossível aceder nesta altura do ano, criando sérias dificuldades a quem o pretenda visitar”.

O Movimento Chão Nosso revela em comunicado que pode observar no local, “a realização de pulverizações em terrenos ocupados com uma cultura de amendoal, sem qualquer aviso prévio, mesmo junto à vedação do sítio arqueológico, a villa romana de Pisões, tornando impossível a permanência no sítio”.

Segundo aquele movimento “são necessárias medidas urgentes para pôr travão a estas situações, exigindo ainda a reposição e conservação destes acessos que, por vezes, são a única forma de aceder a algumas habitações ou sítios de interesse”.

As explicações são de Miguel Serra, do Movimento Chão Nosso, que fala numa “situação recorrente”, e diz ser “urgente tomar medidas” para que os caminhos rurais sejam repostos.

Miguel Serra

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