Governo quer criar espaços de teletrabalho no interior do país

Escrito por em 28/04/2021

O Governo quer abrir até ao final do mês de Junho, 53 espaços de teletrabalho no Interior do país, em igual número de municípios, com o objectivo de dinamizar estes territórios e facilitar a fixação e atração de pessoas e empresas.

Segundo anunciou o Governo em comunicado, “o estabelecimento destes espaços de ‘coworking’, previsto no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), vai contribuir para a dinamização dos territórios do Interior, facilitando a fixação e atração de pessoas e empresas, diminuindo a necessidade de deslocações e a consequente pegada carbónica e melhorando a qualidade de vida das populações do Interior, ao promover a conciliação entre vida profissional e familiar.

Em comunicado conjunto, os ministérios da Coesão Territorial e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social indicam que, na primeira fase da rede nacional de espaços de ‘coworking’, vão abrir até ao final de junho deste ano 53 espaços, sendo 16 na região Norte, 23 no Centro, três no Alentejo e 11 no Algarve.

Segundo refere o documento, “os espaços, disponibilizados pelas autarquias, vão estar devidamente equipados com computadores, impressoras e acesso à internet e vão ser divididos em áreas de diferentes tipologias, de forma a disporem de bancadas livres para diferentes períodos de ocupação, zonas privadas para videochamadas, áreas para reuniões e locais para a realização de apresentações ou ações de formação”.

As câmaras municipais serão responsáveis pela divulgação destes espaços, disponibilizando fotografias ou vídeos para permitir a realização de visitas virtuais por parte de eventuais interessados, e fornecendo informação relativa às características do espaço, condições de utilização, calendário anual, horário de utilização e custo associado.

O Governo compromete-se, através das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento, “a considerar a disponibilização de fundos europeus” para, quando necessário, apoiar a contratação e a mobilidade de trabalhadores e comparticipar a adaptação física destes espaços, mas também a aquisição de mobiliário ou equipamento informático, segundo os ministérios liderados por Ana Abrunhosa e Ana Mendes Godinho.

“O teletrabalho e o ‘coworking’ assumem particular importância para os territórios do Interior na redução da assimetria geográfica de ofertas profissionais, democratizando as oportunidades entre as regiões de elevada densidade populacional e as de menor densidade.

Segundo o Programa de Estabilização Económica e Social, de junho do ano passado, a criação de espaços de ‘coworking’/teletrabalho no Interior do país tem um orçamento de cerca de 20 milhões de euros.

A assinatura dos acordos de cooperação nas quatro regiões que vão acolher estes espaços arrancou ontem, em Vendas Novas, e tem a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) como uma das entidades subscritoras da rede do Alentejo.


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