Cruz Vermelha Portuguesa anunciou encerramento de lares em Beja

Escrito por em 22/04/2024

A Cruz Vermelha Portuguesa justificou em comunicado o encerramento da Casa de Repouso Henry Dunant e a Casa de Repouso José António Marques, em Beja.

Em comunicado enviado à nossa redacção a Cruz Vermelha Portuguesa, explica que “após avaliação das precárias condições físicas dos dois edifícios onde funcionam a Casa de Repouso Henry Dunant e a Casa de Repouso José António Marques, e tendo como primordial objetivo continuar a garantir o bem-estar, conforto e dignidade das pessoas a quem presta assistência”, esta decidiu “encerrar as suas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPIS) no concelho de Beja”.

A Cruz Vermelha Portuguesa refere que, “dada a antiguidade dos edifícios e até a impossibilidade de realização de obras num deles, por imposição do senhorio, a avaliação efetuada concluiu que não é possível realizar melhoramentos funcionais que permitam inverter esta situação”, sendo que “até 31 de julho, a Casa de Repouso Henry Dunant e a Casa de Repouso José António Marques encerram os seus serviços”.

A Cruz Vermelha Portuguesa reafirma que “tem estado em articulação com as autoridades competentes, nomeadamente com a Segurança Social, na procura da melhor solução para todos os utentes, tendo sido “possível colocar 11 utentes em outros equipamentos sociais”.

Nova pessoas saíram por iniciativa própria, e as restantes 37que se mantém nestas Erpis,  a Cruz Vermelha Portuguesa diz continuar “a procurar a melhor solução”.

A Cruz Vermelha Portuguesa anunciou  ainda, “a sua impossibilidade de recolocar os funcionários afetos a estas ERPIS noutras respostas da instituição”, pelo que vai avançar “com a cessação dos contratos de trabalho de acordo com os prazos de encerramento das ERPIS”.

A Cruz Vermelha garante o “acesso a todos os direitos legais aplicáveis, assumindo a CVP o acompanhamento individualizado de cada trabalhador tendo em conta a sua situação socioeconómica”, incluindo “sempre que tal se verifique necessário”, os trabalhadores no seu sistema de apoio social.

A Cruz Vermelha diz estar também a efetuar contactos com outros empregadores da região com o intuito de encontrar soluções profissionais para o maior número possível de trabalhadores.

A instituição frisa ainda, que “o encerramento agora decidido tornou-se na única alternativa viável face às condições precárias dos edifícios, que não garantem a qualidade e serviço digno que a Cruz Vermelha Portuguesa presta”.


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