STAL defende aumento de 150 euros para trabalhadores como “emergência nacional”

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local defendeu a subida dos salários em 150 euros para todos os trabalhadores.

O STAL recordou que “os trabalhadores da Administração Pública, com destaque para os da Administração Local, perderam, desde 2009, e em média, o equivalente a três salários, e que, entre 2022 e 2023, irão sofrer, em média, uma quebra real do seu salário de 6%, o que torna a reivindicação do aumento dos salários uma verdadeira emergência nacional”.

A proposta do STAL foi assumida, na quarta-feira, no âmbito da  IV Conferência Sindical, subordinada ao lema «Com os Trabalhadores, por melhores condições de vida e de trabalho. Reforçar o Poder Local Democrático e os Serviços Públicos”.

O STAL destaca como principais reivindicações, “o aumento de, pelo menos, 15% dos salários, num mínimo de 150 euros para todos, actualização do Subsídio de Refeição para 10,50 euros e do Salário Mínimo Nacional para chegar aos 1000 euros até final do próximo ano”.

As explicações foram deixadas na Rádio Vidigueira, por José Correia, o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, que fala numa “degradação salarial muito prolongada” nos trabalhadores da administração pública, dizendo ser “manifestamente impossível viver com salários tão baixos”.