Luis Pita Ameixa criticou “incapacidade do Estado em acompanhar e gerir” a questão dos imigrantes (c/som)

Escrito por em 24/11/2022

O presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo, Luís Pita Ameixa, criticou a “incapacidade do Estado em acompanhar e gerir a demanda de imigrantes”.

Apesar da chegada ao território de milhares de trabalhadores, designadamente estrangeiros, os serviços do Estado responsáveis têm-se mostrado incapazes de responder à situação”, criticou o autarca, em comunicado emitido ontem.

Luís Pita Ameixa, reagia assim à operação policial desenvolvida, ontem, pela Polícia Judiciária (PJ) “contra formas de contratação ilícita e exploração de mão-de-obra imigrante nas explorações agrícolas”.

Recorde-se que ontem, a  Polícia Judiciária, deu conhecimento de uma “vasta operação policial”, através da Unidade Nacional Contraterrorismo, no âmbito de inquérito titulado pelo DIAP de Lisboa, envolvendo cerca de quatrocentos operacionais, em várias cidades e freguesias da região do Baixo Alentejo, tendo procedido ao cumprimento de sessenta e cinco Mandados de Busca domiciliária e não domiciliária, e à detenção fora de flagrante delito de trinta e cinco homens e mulheres.

Segundo o presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo, esta exploração de mão-de-obra e contratação ilícita na agricultura “resulta, em grande medida, da incapacidade do Estado em acompanhar e gerir a demanda de imigrantes por este território”.

“Na verdade, no Baixo Alentejo, com a abrangência de uma enorme área territorial, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) encontram-se, há muito, numa situação precária, com um escasso número de efetivos, [o] que torna impossível dar resposta às necessidades do território”, argumentou.

No seu entender, o poder local, “por muito que faça, não tem alcance, nas suas competências, para responder a toda esta problemática sozinho”.

Em comunicado a autarquia dá nota do “o Plano Municipal para a Integração de Migrantes, o trabalho do mediador imigrante, a chamada das empresas à coordenação de esforços e as ações de controlo da utilização de edifícios para habitação”, comprometendo-se ainda a continuar “a pugnar, no limite das suas capacidades, pelo acolhimento civilizado, humanista e com todos os direitos e garantias, das pessoas” que chegam ao concelho.

As explicações foram deixadas na Rádio Vidigueira, por Luis Pita Ameixa, presidente da Câmara de ferreira do Alentejo.

Luis Pita Ameixa


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