Inês Sousa Real defendeu Aeroporto de Beja como complemento a Lisboa

Escrito por em 27/02/2024

A líder do PAN, Inês Sousa Real, defendeu esta terça-feira,  que o Aeroporto de Beja “pode e deve ser complementar” à solução que for encontrada para Lisboa e defendeu uma aposta nas acessibilidades para a infraestrutura alentejana.

Esta uma infraestrutura que, do ponto de vista regional, pode e deve ser complementar a uma solução que venha a ser a definitiva” para a Área Metropolitana de Lisboa, defendeu Inês Sousa Real, em declarações aos jornalistas.

De passagem pelo Aeroporto de Beja, no âmbito da campanha para as eleições legislativas de março, a porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza (PAN) considerou que a melhor solução aeroportuária para Lisboa é a que “cause menor dano ambiental e possa também respeitar a qualidade de vida das populações”.

“Não nos parece que a opção de Alcochete persiga esse objetivo”, pois a construção de um aeroporto ali “atinge uma das maiores bacias de água doce da Península Ibérica e também a rota das aves e tem questões de ruído bastante prementes”, alertou.

Após se encontrar e ouvir as reivindicações de Manuel Valadas, porta-voz do movimento Melhor Alentejo, Inês Sousa Real, acompanhada pelo cabeça de lista por Beja, Luís Coentro, lamentou que exista “um aeroporto praticamente fantasma”.

“Esta infraestrutura está criada e tem, inclusivamente, arcas frigoríficas de grande dimensão que podiam potenciar a própria agricultura da região e a nossa soberania e capacidade económica de exportação de bens e produtos”, salientou.

Considerando que esta infraestrutura também podia ser complementar ao Aeroporto de Faro, a dirigente do PAN defendeu uma aposta na ferrovia e a inclusão das obras nas ligações a Beja no Plano Nacional de Investimentos (PNI).

“Mas, para isso, era preciso que o Governo e as alternativas PS e PSD tivessem uma visão de futuro para o país”, lamentou.

Segundo Inês Sousa Real, a aposta na melhoria da ferrovia em Beja, com financiamento da União Europeia, implica “um gasto para Portugal de cerca de 20 milhões de euros”.

“Comparativamente com os 12 mil milhões de euros que querem afundar literalmente em Alcochete, é um valor manifestamente inferior e que poderia contribuir para a coesão territorial para a melhoria da qualidade de vida das populações”, acrescentou.

 

Rádio Vidigueira/Lusa


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