Gonçalo Valente critica autarcas do PS por “mediatismo” em torno do SUB de Castro Verde

O deputado do PSD, Gonçalo Valente, eleito pelo distrito de Beja criticou o “mediatismo” em torno do encerramento do Serviço de Urgência Básico de Castro Verde, e aponta o dedo aos autarcas do PS.

Em comunicado de imprensa, o parlamentar do PSD diz ser “do tempo, não assim tão longínquo, em que se somavam os fins de semana ao longo do ano, em que vários serviços encerravam no Hospital de Beja, e não vi esta preocupação por parte destes autarcas”.

Gonçalo Valente, fala num problema “estrutural” que só “se resolve com uma reforma, reforma esta que levará o seu tempo para conhecer resultados”.

O deputado do PSD questiona neste comunicado, “se há medidas imediatas que podem resolver a falta de médicos, de uma forma mais evidente no interior, por que razão o anterior governo não as tomou? Ou há 7 meses não tínhamos falta de médicos e agora é que temos porque este governo tem tomado más opções?”.

Gonçalo Valente frisa que, “quando estavam no poder assentes numa condição hegemónica, detendo 10 municípios e tendo 2 deputados, não os vi bater o pé ao seu governo vez alguma”, nunca pedindo “reuniões a ministros por estes motivos e com este mediatismo todo”.

Gonçalo Valente, fala em “situações circunstanciais”, e acusa os autarcas socialistas de “pouca seriedade e respeito por quem faz e dá o máximo de si todos os dias”.

O deputado social democrata, revela ainda, que “as urgências de Castro Verde no passado fecharam várias vezes, e só não fecharam mais porque uma administradora do CA fazia esse serviço de forma a evitar o seu encerramento”.

Gonçalo Valente afirma ainda que, “a ânsia de atacarem o governo é tão grande que se esqueceram que o Conselho de Administração da ULSBA tem total poder para contratar médicos e é responsável por toda a gestão do funcionamento da saúde no Baixo Alentejo”, acusando os autarcas do PS de “atacar a competência das pessoas que eles próprios escolheram”.

Em declarações à Rádio Vidigueira, o deputado da AD, fala em “mero aproveitamento politíco”, uma vez que o estado da saúde deve “preocupar muito mas não é só agora”.