Distrital de Beja do PSD repudia posição da Câmara de Serpa em relação à Escola Secundária
Escrito por Admin RVidigueira em 03/09/2020
A Comissão Politica Distrital de Beja diz ter sido com “desagrado” que tomou conhecimento da postura da Câmara Municipal de Serpa relativamente à oportunidade de requalificação da Escola Secundária de Serpa.
Em comunicado a Comissão Politica Distrital de Beja do PSD, afirmou que ao longo dos últimos anos, “as estruturas regionais do PSD, bem como os representantes eleitos pelo distrito, têm vindo a acompanhar a situação da escola e procurado colaborar e alertar para a necessidade de ser encontrada uma solução para a sua requalificação”.
De acordo com a distrital de Beja do PSD, “este não é o momento da Câmara Municipal de Serpa, colocando em causa os direitos da população e dos alunos do Concelho de Serpa, utilizar argumentos gastos e impraticáveis e que, sabe bem, dificilmente serão aceites pelo Ministério da Educação e pelo Governo PS, porque faria com que Serpa tivesse um tratamento diferenciado e único”.
A distrital laranja afirma no comunicado que a Câmara de Serpa “esquece”, que o “Ministério da Educação sempre se mostrou disponível para assegurar a sua parte da Contrapartida Nacional, e que, juntamente com diferentes estruturas nacionais, regionais e locais, tem procurado encontrar forma de aumentar o envelope financeiro dos iniciais 1,1 milhões de euros para os atuais (pelo que sabemos) 3,75 milhões de euros”.
Para o PSD, “essa postura não corresponde à leitura feita pela Câmara Municipal de Serpa, e do seu Presidente, de que o Ministério da Educação não quer a construção da escola nova”.A distrital de Beja do PSD refere ainda que “igualmente falsa é a afirmação da Câmara Municipal de Serpa de que não existe projeto”.
A distrital de Beja do PSD, “congratula-se com todo o trabalho feito nos últimos anos por todos aqueles que souberam e quiseram, em devido tempo, colaborar com a Escola na procura de uma solução, e manifesta a sua surpresa e repúdio pela posição da Câmara Municipal de Serpa que, por questão de agenda e calculismo político, se sente “à vontade” para violar e contrariar a vontade e necessidade sentida pela população do Conselho que os elegeu.”