Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos contesta corte no Bloco de Rega de Moura

A Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos contesta os cortes no Bloco de Rega de Moura.

Em comunicado enviado à nossa redacção, a  Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos diz ter tido conhecimento “da intenção da EDIA em reduzir para cerca de 7.000 hectares a área de implantação do bloco em questão, com a justificação de que a subida de custos associados à construção civil não permitirá a construção da área inicialmente prevista de 10.000 hectares”.

Segundo a Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, “dado o facto de a área inicialmente prevista abranger em toda a extensão sobretudo pequenas explorações, que constituem tecido essencial no contexto socioeconómico e produtivo da região”, manifesta o “total desacordo com a solução encontrada para um problema que apenas pode ser imputado aos sucessivos atrasos que a obra em questão sofreu, que resultou numa desatualização dos orçamentos considerados”, questionando aquela empresa, “se no futuro novas subidas dos custos referidos resultarão em novos cortes nas áreas previstas”.

A Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos “insta a EDIA, o Ministério da Agricultura e o Ministério das Finanças a considerar os seus “argumentos” e a “procurar uma solução justa para os agricultores da região, lembrando que este projeto é essencial para a sustentabilidade do território e consequente inversão da tendência de desertificação através da fixação de população”.

Os esclarecimentos foram deixados na Rádio Vidigueira por José Duarte, presidente da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, que fala num projecto “estruturante”, afirmando que o argumento evocado pela EDIA, “não é plausível”.

José Duarte