CIMAL defende importância do Aeroporto de Beja na região
Escrito por Admin RVidigueira em 17/02/2021
A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral manifestou ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, a “preocupação pelos atrasos do governo na execução dos projetos ferroviários e rodoviários da região”.
De acordo com a CIMAL em comunicado, “no plano rodoviário esteve em análise a ligação entre Sines e Santiago do Cacém até à A2, tendo o ministro informado que está a ser projetada a ligação a Grândola Norte, num horizonte até 2026. Pedro Nuno Santos garantiu também que vai ser retomado o projeto do itinerário Principal 8 (IP8) entre Sines e Beja”.
A CIMAL “salientou a urgência na reparação do IP1, entre Palma e Alcácer do Sal, assim como da Estrada Nacional 253, entre a Comporta e Alcácer, reforçando a necessidade de serem criadas bermas, tendo em conta a perigosidade da estrada e a sua enorme procura”.
No que diz respeito “às necessidades rodoviárias na região, os autarcas do litoral alentejano alertaram o ministro para a inevitabilidade de se avançar com os melhoramentos da estrada nacional 120, no concelho de Odemira, assim como do investimento na estada 263, de forma a ligar este concelho à autoestrada”.
Em matéria de ferrovia, a CIMAL voltou a “reforçar a necessidade de ser retomada a ligação ferroviária de passageiros da Linha Lisboa-Funcheira (com paragem em Alcácer, Grândola, Ermidas e Odemira), que foi encerrada em 2012”, sendo que, segundo a CIMAL, o ministro Pedro Nuno Santos “manifestou-se sensível a esta reivindicação, tendo reconhecido que a linha está operacional, mas a decisão terá que ser tomada em conjunto com a CP”.
A CIMAL diz ainda ter questionado o ministro sobre o “ponto de situação da nova linha ferroviária Sines-Grândola, vocacionada para o tráfego de mercadorias e obteve a informação de que estão a ser projetados melhoramentos no corredor Sines- Santiago do Cacém- Ermidas- Grândola-Alcácer do Sal”.
A CIMAL “voltou a defender a importância da construção do aeroporto de Beja, que considera uma obra fundamental para o desenvolvimento da região”.