Autarca de Alvito revoltado com falta de médicos no concelho

O presidente da Câmara Municipal de Alvito, está “revoltado com a falta de médicos de família no concelho”.

A Câmara de Municipal de Alvito e o seu presidente José Efigénio, partilharam um vídeo nas redes sociais, que têm como destinatária a ministra da Saúde, onde este, “relata o desespero pela falta de médicos de família no concelho de Alvito, onde apenas existem consultas duas manhãs por semana em Vila Nova da Baronia, e três em Alvito, para uma população de 2.300 habitantes”.

José Efigénio, realça que a população neste concelho é maioritariamente envelhecida, com baixas pensões, logo sem recursos ou possibilidades de recorrer a seguros de saúde e aos hospitais privados, e que assim tem que aguardar praticamente um ano para mostrar um exame ao médico.

Segundo a Câmara de Alvito, refere que “apesar dos muitos esforços e contactos mantidos entre a autarquia e o conselho de Administração da ULSBA – Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, o problema não se resolve e já se arrasta desde o anterior governo”.

As explicações foram deixadas pelo presidente da Câmara Municipal de Alvito, José Efigénio, que diz ser “lamentável” esta situação, expressando o “desagrado e desespero” com esta falta de médicos, que “não deveria acontecer num pais da União Europeia”.

O autarca socialista faz um “apelo” ao Governo, para a mudança de estratégia, e defende que os médicos recém formados estejam um período no interior, e pede também à Ordem dos Médicos que desbloqueie os pedidos de médicos estrangeiros, para que estes possa vir para o interior.