PS de Alvito acusa Câmara Municipal de aproveitamento politico
Escrito por Admin RVidigueira em 22/07/2021
A candidatura do PS de Alvito acusou a Câmara Municipal de aproveitamento político, com o anúncio da construção da Zona de Atividades Económicas de Vila Nova da Baronia.
A candidatura socialista questiona “por que razão vem agora anunciar o início de uma obra para uma data posterior ao término do mandato”, e se “não terá havido tempo suficiente para a anunciarem”, afirmando que “não pode valer tudo, e a troco de mais 4 anos de poder”.
O PS de Alvito questiona “de que forma é que se vai efectuar o financiamento da mesma”, uma vez que “ implicará um investimento de cerca de um milhão de euros”.
O PS questiona se “vai recorrer-se apenas ao orçamento da Câmara”, ou “a empréstimo bancário aumentando consideravelmente o nível de endividamento da Câmara”, e porque razão é que a Câmara Municipal de Alvito não apresentou candidatura aos fundos comunitários, para a obra anunciada”
Os socialistas questionam ainda “como é possível que a Câmara Municipal de Alvito tenha vendido lotes ainda antes do loteamento ter sido aprovado” e ainda “de que forma é que foi realizada e publicitada a hasta pública para venda desses lotes, não havendo ainda loteamento aprovado”.
A candidatura socialista explica que “o atual presidente da câmara perdeu a comparticipação em 85% do valor total do investimento da obra, por não ter conseguido candidatar-se ao referido Aviso de Candidatura, uma vez que o projeto que mandou elaborar não reunia as condições básicas e fundamentais para poder ser elegível”.
O PS acusa ainda o presidente da autarquia, de “ fazer o anúncio de obra em período eleitoral, para poder mostrar que realizou algum investimento em Vila Nova da Baronia, o qual pode vir a comprometer as contas da própria Câmara”.
Os socialistas dizem que um dos “grandes objetivos é o desenvolvimento económico do Concelho” e prometem , “concretizar a Zona de Atividades Económicas, inicialmente, em Vila Nova e depois em Alvito”, “com comparticipação dos fundos comunitários, evitando assim um enorme buraco financeiro”.