PCP inicia campanha nacional “É hora de aumentar salários e pensões”
Escrito por Admin RVidigueira em 14/11/2023
O Partido Comunista Português inicia esta terça-feira, em todo o país, uma acção nacional de contacto com os trabalhadores e as populações com o lema “ É hora de aumentar salários e pensões”.
Neste primeiro dia da campanha o PCP, realiza por todo o país “um vasto conjunto de contactos com trabalhadores em várias empresas e outros locais de trabalho”.
No distrito de Beja, segundo revelou a Dorbe do PCP, a campanha terá inicio com um conjunto de contactos com trabalhadores do Concelho de Beja nomeadamente com os trabalhadores da Câmara Municipal de Beja, do Call-Center da PT, da Empresa Municipal de Aguas e Saneamento/EMAS e das Grandes Superfícies Comerciais.
Com esta iniciativa, o PCP “reafirma que é preciso uma política que valorize os trabalhadores e os seus salários, com aumento do salário mínimo para 910 euros em 2024 e o aumento de 15% em todos os salários, equivalente a um aumento de 150 euros para todos os trabalhadores, para que o poder de compra seja reposto, uma politica que coloque fim aos vínculos de trabalho temporário, fazendo com que a cada trabalho permanente corresponda um vínculo de trabalho efetivo, que dignifique os horários de trabalho com aplicação das 35 horas de trabalho para todos os trabalhadores, mas também que assegure o direito à habitação e regule o aumento dos preços dos bens essenciais”.
A DORBE do PCP vai promover um conjunto de ações de contacto até ao final do mês do Março de 2024, inseridas na campanha, nas empresas e locais de trabalho em todo o distrito, com o objetivo de “levar as propostas do PCP e da CDU, conhecer melhor os problemas, intervindo para reforçar a unidade e a luta dos trabalhadores pela construção da política alternativa que se impõe, patriótica e esquerda, que responda aos problemas e interesses dos trabalhadores e do país”.
As explicações são de Miguel Violante, da DORBE do PCP, que afirma que o OE em discussão “não responde aos problemas que os trabalhadores sentem”.