PCP defende “visão integrada” para a ferrovia

A direção regional do Alentejo do PCP defende que o Plano Ferroviário Nacional, que está em consulta pública,  tem de ter “uma visão integrada para a região e para o País”.

A DRA do PCP sublinha em comunicado de imprensa a “necessidade de no interesse do desenvolvimento do Alentejo se garantirem, no quadro da conclusão da Modernização e Electrificação da Rede Nacional”, a eletrificação da Linha do Alentejo entre Casa Branca e Beja e entre Beja e Funcheira, incluindo a construção de uma variante ao Aeroporto de Beja.

O PCP defende ainda a necessidade de “electrificar a Linha do Leste e construir a variante a Portalegre; concluir o troço Évora-Elvas (fronteira do Caia), garantir, na Linha do Sul, as condições necessárias para aumentar a oferta de serviços, em toda a extensão da Linha, recuperar a ligação a Alcácer e a ligação de Setúbal a Tunes.”

A direcção regional do Alentejo do PCP defende ainda o avanço da “construção da Terceira Travessia sobre o Tejo entre Chelas e Barreiro em modo rodoferroviário; as ligações em AV a Sevilha, a partir de Évora, passando por Beja e Faro; a reabertura do troço Beja-Ourique; a ligação em AV da Terceira Travessia do Tejo a Évora, passando no Novo Aeroporto de Lisboa e completando a ligação em AV a Madrid

O PCP defende ainda que sejam consideradas “necessidades específicas” nomeadamente relativamente à indústria de extração mineira, por via de um compromisso relativo à ligação às minas de Aljustrel e Neves-Corvo.

As explicações são de Rogério Silva, membro do Executivo da Direção Regional do Alentejo do PCP, que aponta “várias lacunas e insuficiências” no documento que foi apresentado.

Rogério Silva