Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo exige reabertura do Serviço de Urgência

O Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo, em Serpa, voltou a reivindicar a reabertura do Serviço de Urgência.

Em comunicado o Movimento recorda que “o referido serviço está encerrado desde dia 30 de setembro deixando a população do concelho de Serpa sem qualquer tipo de reposta para situações agudas de saúde” e que “pelo meio destes 3 meses foi anunciado que a gestão do Hospital passaria para da Santa Casa local para a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) no dia 1 de janeiro e que nesse mesmo dia reabriria o SAP”.

Uma situação que não se “concretizou e a população sente-se enganada pela UMP e mais uma vez esquecida pelo Ministério da Saúde”, de acordo com aquele Movimento de cidadãos.

O Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo sublinha nesta nota, que “numa posição de cooperação e dando o benefício da dúvida à UMP, optou por não desenvolver nenhuma ação de protesto até 1 de janeiro, no entanto se o serviço continuar fechado durante o mês de janeiro e se continuarmos a não obter resposta aos vários contactos dirigidos ao Ministério da Saúde e à União das Misericórdias não resta outra alternativa à população deste concelho senão desenvolver ações de relevo a exigir a reabertura do nosso Hospital.”

Em declarações à Rádio Vidigueira, Luis Mestre, porta-voz do Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo, afirma que têm sido “bastante pacientes e benevolentes com esta situação”, uma vez que a população continua “sem qualquer resposta”.

Luis Mestre, afirma que o Movimento ainda vai dar “o beneficio da dúvida” à União das Misericórdias Portuguesas no sentido de dar mais algum tempo para a reorganização do serviço, e aponta ao final deste mês para novas ações de reivindicação e exigência para a reabertura do Serviço de Urgência, do Hospital de Serpa.

Foto: Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo