Ministro da Saúde visita distrito de Beja(Act.)
Escrito por Admin RVidigueira em 03/07/2023
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro está esta segunda-feira, no distrito de Beja.
O governante visita a região, no âmbito da iniciativa Saúde Aberta . que segundo o ministério da saúde “regressa à estrada” esta segunda-feira, “ para contacto com utentes, profissionais e autarcas”.
O Ministério da Saúde, “está a percorrer o país para dialogar com utentes e profissionais do Serviço Nacional de Saúde e autarcas, com o objetivo de ouvir as pessoas e dar a conhecer investimentos e projetos inovadores em curso de Norte a Sul”.
O Ministro da Saúde e os Secretários da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, e o secretário de Estado da Saúde Ricardo Mestre, vão visitar unidades do SNS nos concelhos do Baixo Alentejo, integrados na Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo.
As obras do novo Centro de Saúde de Vidigueira também estão na rota da iniciativa, com a visita da secretária de estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares.
O ministro da Saúde visitou, esta manhã, o hospital de São Paulo, em Serpa, onde na passada sexta-feira, morreu um homem à porta, por falta de atendimento, uma vez que o serviço de urgência estava encerrado por falta de médico.
“Reconhecemos que esse serviço não está a ser adequadamente prestado. A gestão do hospital de Serpa foi entregue em 2014 à Santa Casa da Misericórdia de Serpa e sim, reconhecemos que tem havido dificuldades em assegurar o regular funcionamento do hospital”, começou por dizer Manuel Pizarro aos jornalistas, por sua vez, sobre o caso do hospital de Serpa, recordando que o contrato com a Misericórdia é vigente até ao fim de 2024.
“Estamos empenhados em procurar ajudar que a Santa Casa da Misericórdia seja capaz de recuperar a capacidade de operação do hospital, em curto prazo”, explicou o ministro, argumentando que “as dificuldades são muito grandes, o que demonstra que não deve haver preconceitos contra a participação do setor social, nem contra o setor público”.
Isto porque “como se vê, a transferência de serviços do Estado para outros setores não é uma panaceia universal” e “por si só não garante resolução dos problemas”.
Pizarro afastou, ainda, um eventual conflito jurídico entre o Estado e a Misericórdia. “Eu sei quem vai sair mais prejudicado: a população de Serpa”, acrescentou.
Rádio Vidigueira/Lusa