Médicos em greve

A Federação Nacional de Médicos marcou mais uma greve nacional.

Em comunicado enviado à nossa redacção, a Federação Nacional dos Médicos, aponta que esta greve, que tem ainda uma manifestação agendada, pelas 15h, em Lisboa, junto ao Ministério da Saúde, tem como objetivo “fazer uma viragem crucial para salvar a carreira médica e o SNS”.

A Federação Nacional de Médicos acusa o Governo de “ignorar” as medidas apresentadas ao Ministério da Saúde, “para atrair médicos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

A FNAM afirma que “nos últimos 18 meses as políticas de saúde praticadas pelo Ministério de Manuel Pizarro têm sido desastrosas”, e referem que “os médicos estão unidos com o dever de cumprimento dos seus direitos, com a entrega das declarações de indisponibilidade para fazer mais trabalho suplementar para além do limite legal das 150 horas anuais, culminando no encerramento de Serviços de Urgência de norte a sul do país”.

A FNAM diz ainda em comunicado que, “não é legítimo pedir aos médicos ainda mais trabalho suplementar para além dos limites legais”, e aponta como “imprescindível que a atualização das tabelas salariais seja transversal para todos os médicos e sem desigualdades”.

As explicações são de Joana Bordalo e Sá, presidente da Federação Nacional de Médicos, afirma que esta greve é um “grito de alerta” da classe médica, dizendo esperar uma “elevada adesão” a esta greve.

Foto: FNAM