IPBeja quer construir nova residência estudantil com 503 camas
Escrito por Admin RVidigueira em 07/03/2022
O Instituto Politécnico de Beja (IPBeja), com a participação da Câmara Municipal de Beja (CMB), submeteu “manifestação de interesse a financiamento” no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a construção de uma nova residência estudantil com 503 camas.
Segundo revelou o IPBeja, a proposta submetida, sob a forma de “manifestação de interesses”, procura “dar resposta à crescente dificuldade sentida pelos estudantes do IPBeja, quando procuram alojamento na cidade de Beja no início de cada ano lectivo”.
Uma “dificuldade”, que segundo o IPBeja, “ não será alheia o crescente número de estudantes que o Instituto tem vindo a registar nos últimos anos, em resultado do sucesso da diversificação da oferta formativa, nomeadamente através do aumento dos alunos que se encontram a frequentar os cursos técnicos Superiores profissionais, as pós-graduações ou mestrados”, havendo mesmo a “expectativa que potencialmente possam vir a aumentar, face aos novos programas de qualificação também financiados pelos PRR, nomeadamente o Impulso Jovem STEAM”.
Segundo o IPBeja, que sublinha a “atual oportunidade no âmbito do programa desenvolvido ao abrigo do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES)”, em parceria com o Executivo Camarário, constituíram uma equipa técnica que permitiu o desenvolvimento da proposta agora apresentada, que mereceu já o apoio de um conjunto alargado de entidades públicas regionais, como é o caso da CIMBAL.
Segundo o Instituto Politécnico de Beja, depois de efetuado o diagnóstico, “concluiu-se da necessidade de construção de uma nova residência estudantil com 503 camas, distribuídas por quartos com diferentes tipologias e requisitos ao nível das acessibilidades, segurança e eficiência energética, num investimento de 15.020.431euros”.
Segundo o IPBeja, o aumento das camas oferecidas e a sua concentração num único edifício, “irá favorecer a captação de novos alunos para a cidade de Beja e ganhos de eficiência na própria gestão das residências”, sendo esta proposta objeto de análise por parte de um painel independente de alto nível” que a irá avaliar em função de critérios associados à inovação na construção; à capacidade de execução até março de 2026; e, à relação local da procura/oferta”.
O IPBeja “acredita que o sucesso da mesma irá induzir uma dinâmica de desenvolvimento na cidade de Beja, extensível ao Baixo-Alentejo”.
As explicações foram deixadas por Fátima Carvalho, presidente do Instituto Politécnico de Beja, que fala de um projeto de “grande envergadura e inovador”.
Fátima Carvalho