Fundación Tres Culturas, Mercacórdoba, CIMBAL e NERBE/AEBAL lançam projeto ‘Mercado Halal: resiliência dos mercados às novas tendências do turismo.
Escrito por Admin RVidigueira em 20/07/2020
Segundo divulgou a CIMBAL, esta iniciativa visa gerar vantagens competitivas para empresas da Andaluzia, Algarve e Alentejo, adaptando-se aos critérios definidos como ‘Muslim friendly’.
Este projeto enquadrado pelo programa de cooperação INTERREG VA Espanha-Portugal (POCTEP 2014-2020), “visa gerar vantagens competitivas para os produtos e serviços de diferentes empresas da Andaluzia, Algarve e Alentejo, adaptando-os aos critérios definidos como ‘Muslim friendly’ (amigáveis aos muçulmanos), favorecendo a atratividade das nossas ofertas de hotéis e restaurantes e o aumento das exportações”.
Segundo divulgou a Cimbal em comunicado, “estas ações são particularmente oportunas em momentos como o atual, uma vez que as consequências da pandemia do COVID 19 tornam necessário encontrar novos nichos de mercado para o turismo, para a hotelaria e para a indústria alimentar”.
Os parceiros do projeto já realizaram várias reuniões (em anexo foto de uma dessas reuniões, tirada online há alguns dias atrás) e já definiram várias das etapas iniciais deste projeto, como criar uma imagem comum e a preparação de uma reunião de lançamento após o verão em Sevilha.
Segundo divulgou a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, “ara além desta reunião, o projeto prevê inúmeras ações, tanto na Andaluzia como no Algarve e no Alentejo, até meados de 2022, incluindo fóruns de negócios, micro-rotas turísticas para atender e valorizar as PME em todo o território de ação do programa, e o desenvolvimento de uma plataforma que aprimora a venda de produtos on-line e o desenvolvimento de serviços comerciais halal, entre outras atividades”.
De acordo com a Cimbal, com estas propostas, “pretende-se alcançar três objetivos específicos: a adequação da oferta nos setores estratégicos de turismo, comércio, artesanato, serviços e hotelaria ao mercado halal; promover a adaptação de produtos e serviços com potencial de exportação e gerar novos empregos; e o fortalecimento de mecanismos de cooperação comercial e entidades públicas voltadas para PMEs e microempresas como meio de promoção econômica sustentável”.
As explicações foram deixadas por Jorge Rosa, presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo.