DRA do PCP considerou eleição de Marcelo Rebelo de Sousa “expectável”
Escrito por Admin RVidigueira em 11/02/2021
A Direcção Regional do Alentejo do PCP (DRA) reuniu no passado dia 9 de Fevereiro, onde analisou os resultados eleitorais da eleição para Presidente da República, avaliou os problemas decorrentes da epidemia COVID 19 na saúde pública, e os impactos económicos e sociais, debateu as questões relativas ao reforço e iniciativa política do Partido e o desenvolvimento da luta na Região
Segundo a direção regional do Alentejo do PCP, “a reeleição de Marcelo Rebelo de Sousa à primeira volta, candidato/presidente beneficiando da projecção mediática que o exercício do cargo lhe proporcionou, do desenvolvimento da ideia de um unanimismo e inevitabilidade na sua eleição, acompanhada de uma ensaiada postura austera e de uma linha de desvalorização destas eleições por parte deste candidato, traduz um resultado que era espectável”.
Para a DRA do PCP, “confundir deliberadamente actos e momentos eleitorais diferenciados, cavalgando em cima da mentira, é concorrer para a ideia amplamente divulgada pela comunicação social dominante e dominada pelo grande capital que o PCP e a CDU é uma força em perda no Alentejo”.
A DRA do PCP “salienta negativamente: a visível descoordenação entre serviços da administração central nomeadamente da Administração Regional de Saúde do Alentejo, os Centros Regionais da Segurança Social – cuja depauperação é por demais evidente há muitos anos; a falta de articulação destes com os diversos lares e residências para idosos; a persistente falta de técnicos de saúde nas diversas unidades; a ausência de pessoas capacitadas para o rastreamento permanente e atempado assim como a falta de investimentos nos cuidados primários de saúde” destacando o “papel do Poder Local Democrático na garantia da prestação do serviço público no quadro das competências que lhe estão cometidas”.
A DRA do PCP sublinha que a situação que se vive na região, devido à covid-19, “exige e implica medidas de natureza excepcional e articuladas entre os diversos serviços públicos, rejeita as tentativas de alguns eleitos autárquicos em particular do PS que de forma demagógica, procuram empurrar para cima das autarquias parte da responsabilidade que é competência do poder central”.
A DRA do PCP reitera que a “solução é o reforço do Serviço Nacional de Saúde, das condições da suas unidades hospitalares e centros de saúde, da rede pública de lares e residências para idosos, da dotação destes com os meios humanos devidamente capacitados para o exercício das funções e a garantia da estabilidade no emprego e não medidas de carácter paliativo”.