DRA do PCP alerta para a falta de médicos na região

Escrito por em 08/07/2020

A Direcção Regional do Alentejo do PCP (DRA) reuniu ontem, e analisou a evolução da situação política e social na Região.

Segundo a Direção Regional do Alentejo do PCP, os “recentes desenvolvimentos em alguns concelhos da Região, com o aparecimento de focos localizados do surto epidémico Covid 19, confirmam a necessidade de se avançar com medidas de prevenção e mitigação da epidemia, nomeadamente nos locais de trabalho, na melhoria das condições de habitabilidade e fazer a todos os níveis, a pedagogia da necessidade da protecção, promover a dinamização da actividade económica e social, cultural e desportiva, o lazer e o convívio, fundamentais para a vida, a saúde e o bem estar”.

Uma necessidade que segundo o PCP, “não dispensa medidas de fundo que reforcem os serviços públicos de proximidade com relevo para o Serviço Nacional de Saúde, destacando-se o reforço dos cuidados primários de saúde, com mais médicos, enfermeiros e outros profissionais e a melhoria dos actuais hospitais públicos”.

O PCP refere neste comuniado que, “há muito tempo” que “vem alertando a ARS Alentejo para a falta de médicos de saúde publica no Alentejo, nada foi feito, hoje são menos de uma dezena os médicos de saúde publica na Região”.

A DRA do PCP “denuncia os atrasos deliberados na concretização do lançamento da obra de construção do Hospital Central Público do Alentejo, a não concretização da construção da 2ª fase do Hospital de Beja, bem como a continuada depauperação de outros hospitais e unidades de saúde na Região”.

Segundo refere a estrutura comunista, a redução da atividade, na sequência da pandemia de covid-19, afetou igualmente “milhares de micro, pequenos empresários, agricultores e pescadores e de homens e mulheres da cultura, que se encontram numa situação de depauperação acelerada”.

A DRA do PCP salientou que a “urgência” de serem adotados para a região “instrumentos de planeamento e de programação” para responder aos “problemas imediatos” e que “tenham no horizonte uma perspetiva de resposta aos problemas estruturais”.

A DRA do PCP salientou ainda em comunicado “a necessidade e importância da realização da Festa do Avante”.

Segundo o PCP, a Festa do Avante deste ano, “será como sempre foi, a maior realização política-cultural do País e, nas condições concretas actuais, tomando as medidas de protecção sanitárias adequadas e inserida na divulgação pedagógica e protecção que continua a impor-se, assume uma maior importância sendo um momento de afirmação do estimulo à actividade, à cultura, à arte, ao desporto, ao convívio, ao lazer, à intervenção política, à solidariedade”.


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