Chuva de Outubro com pouco impacto nas barragens do sul do país (ACT.)
Escrito por Admin RVidigueira em 03/11/2023
A chuva forte, em outubro, provocou a subida de volume de água armazenado nas barragens, em particular no norte e centro, segundo revelou esta semana a Agência Portuguesa do Ambiente(APA).
Segundo a APA, a média nacional está nos 71%.
Segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, nas 79 albufeiras monitorizadas, há 34 com um volume armazenado, superior a 80%, sendo que todas elas são nas regiões Norte e Centro.
No sul do país a situação é relativamente diferente, uma vez que existem 5 barragens que permanecem, no vermelho, por terem um volume de armazenamento inferior a 20%.
As situações mais complicadas são em Campilhas (6%) e Monte da Rocha, em Ourique, (8%), ambas na bacia hidrográfica do rio Sado. Também no Alentejo, a Barragem da Vigia regista 15%. No Algarve, as barragens de Bravura (8%) e Arade (15%) mantêm o volume inalterado por comparação com a semana anterior.
A barragem de Alqueva (Guadiana), a maior albufeira do País, está com 70% da capacidade máxima. Baixo Sabor, na bacia hidrográfica do Douro, regista 90%, e a terceira maior albufeira, Castelo de Bode (no rio Zêzere, afluente do Tejo), que abastece a Área Metropolitana de Lisboa, dispõe de 80% de volume armazenado.
Segundo revelou a EDIA, esta sexta-feira, “o mês de outubro foi bastante chuvoso tendo sido registados, em média, 126 mm de precipitação pelas estações meteorológicas da EDIA”.
Nas últimas 3 semanas, entre as 07h00 de dia 13 de outubro e as 07h00 de hoje, dia 03 de novembro, a cota da albufeira de Alqueva subiu 63 cm, o que corresponde a um armazenamento de mais 112 milhões de metros cúbicos.
A EDIA frisou ainda que esta quantidade é muita, “mas não para a dimensão e necessidades de Alqueva”.
A EDIA diz ainda que desde o inicio do ano, “retirou do sistema Alqueva-Pedrogão cerca de 570 milhões de metros cúbicos de água para satisfazer as necessidades dos seus agricultores”.
Foto : EDIA