Chega diz ter encontrado Odemira com “crescimento descontrolado”

O Chega afirma que Odemira “regista um crescimento completamente descontrolado, sem planeamento, sem fiscalização, sem acompanhamento na inclusão”.

Segundo a candidatura do Chega pelo circulo eleitoral de Beja, o crescimento de Odemira registado nos últimos Censos, “segundo a lógica natural, decerto trouxe uma nova dinâmica social e económica aos seus nativos, e que abriu caminho para o progresso e desenvolvimento da Região e à melhoria da qualidade de vida dos Odemirenses”.

O Chega afirma que o cenário encontrado “em nada corresponde com as espectativas e os indicadores “normais” de investimento em qualidade de vida, que o crescimento demográfico proporciona a uma região em qualquer país desenvolvido”, com os “problemas que as populações enfrentam apenas se viram agravados, deixando tanto os nativos como os novos residentes de algumas zonas, sobretudo nas localidades mais próximas da orla Costeira, numa autêntica situação de caos e desordem social”.

A candidatura do Chega, em Beja, fala num “crescimento completamente descontrolado, sem planeamento, sem fiscalização, sem acompanhamento na inclusão, sem investimento em serviços básicos, em rede de transportes e com uma enorme inflação imobiliária”.

O Chega avança ainda que “não existe no terreno acompanhamento para os imigrantes”.

O Chega afirma ainda que a imigração é necessária e faz falta para o desenvolvimento do País, sobretudo em zonas de perda populacional mais acentuada, mas não nestes moldes descontrolados”, sendo necessário “maior controlo e fiscalização do processo, um acompanhamento que garanta a inclusão e sobretudo um olhar mais atento sobre todos os fenómenos que possam representar um abuso ou um perigo, tanto para os nativos como para os que vêm por bem”.

As explicações são de Ana Moisão, cabeça de lista do Chega, pelo círculo eleitoral de Beja.

Ana Moisão