PCP apresentou projeto de resolução pela construção “urgente” de um novo edifício para o SUB de Castro Verde

O grupo parlamentar do PCP apresentou um projecto de resolução em  Projeto de Resolução pela construção “urgente” do edifício do Serviço de urgência Básica de Castro Verde.

Segundo o PCP o SUB de Castro Verde, situado no edifício do Centro de Saúde de Castro Verde, “foi concebido com o objetivo de prestar cuidados de saúde à população do concelho de Castro Verde (7 276 habitantes), antigo SAP”, mas com a  sua área de abrangência a ser aumentada assegurando, atualmente, também a prestação de cuidados à população dos concelhos limítrofes como sejam Almodôvar (7 449 habitantes), Aljustrel (9 257 habitantes), Ourique (5 389 habitantes), Mértola (7 274 habitantes) e parte do concelho de Odemira, Santiago de Cacém e de Loulé que veem neste serviço a resposta de atendimento mais próxima e célere.

O PCP diz ter “conhecimento de que o SUB de Castro Verde enfrenta crónicas e sérias carências que há muito deveriam ter sido resolvidas”.

O PCP recomenda que o Governo “atribua ao Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, a competência para desencadear os procedimentos necessários à construção do novo edifício especificamente para o Serviço de Urgência Básica de Castro Verde”,  que “proceda ao investimento necessário com vista à construção de um novo edifício que responda às condições exigidas para o funcionamento do Serviço de Urgência Básica de Castro Verde”.

O PCP recomenda também que seja definida a “calendarização da execução da obra na sua totalidade, assim como proceda à abertura de concurso público para a execução da empreitada e que assegure a contratação efetiva dos profissionais de saúde, integrados em carreiras com vínculo público, que garantam o adequado funcionamento do Serviço de Urgência Básica de Castro Verde”.

As explicações foram deixadas na Rádio Vidigueira, por João Dias, deputado eleito pelo distrito de Beja, que fala num edifício “sem condições”. O parlamentar espera que este projeto de resolução, que vai ser discutido e debatido amanhâ, na Comissão Parlamentar de Saúde, na Assembleia da República, seja aprovado na próxima semana.

João Dias