Bloco de Esquerda questiona Governo sobre transportes públicos no Alentejo

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda questionou o Governo sobre o reforço dos transportes públicos na região do Alentejo.

Em comunicado de imprensa, o Bloco de Esquerda diz ter tido conhecimento, de que grande parte do serviço de transporte público em vários concelhos da região do Alentejo, entre os quais Beja e Ferreira do Alentejo, servidos pela empresa Rodoviária do Alentejo, se mantêm suspensos ou drasticamente diminuídos por tempo indeterminado por parte das operadoras privadas que detêm as concessões de prestação de serviço público de transporte rodoviários de passageiros.

O Bloco de Esquerda defende que “nesta fase de desconfinamento, em que as restrições à circulação foram levantadas, é da maior importância que a oferta de transportes públicos seja reposta e reforçada, adaptando-se assim às exigências de segurança e prevenção epidemiológica”.

O Bloco de Esquerda questionou se Governo tem conhecimento desta situação, se não considera o Governo que o transporte coletivo de passageiros consagra um serviço essencial e que não pode ser sujeito, sob pretexto de layoff, à diminuição ou suspensão do serviço.

Os bloquistas questionam ainda se considerando a necessidade de investimento na modernização da frota da Rodoviária do Alentejo, que medidas especificas entende o Governo tomar para garantir a mobilidade em conforto e segurança nos concelhos de Beja e Ferreira do Alentejo, e nas ligações rodoviárias aos concelhos vizinhos através dos transportes públicos da empresa Rodoviária do Alentejo.

Que medidas está o Governo a tomar de forma a evitar o incumprimento dos horários e os atrasos constantes nos transportes públicos da empres Rodoviária do Alentejo, e se está o Governo disponível para exigir, junto da Rodoviária do Alentejo, a reposição de todas as carreiras suspensas e a reforço dos seus horários, foram outras questões levantadas pelo Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda.

As explicações foram deixadas na Rádio Vidigueira pela deputada Isabel Pires, do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda.