Barragem de Alqueva com 62,9% da capacidade de armazenamento
Escrito por Admin RVidigueira em 03/11/2022
Seis bacias hidrográficas registavam no último dia do mês de outubro, e comparativamente ao mês anterior, um aumento do volume armazenado. Em sentido contrário encontravam-se outras seis.
Segundo revelou o boletim do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hidrícos(SNIRH), das 59 albufeiras monitorizadas, seis apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 32 têm disponibilidades inferiores a 40% do volume total.
Os armazenamentos de Outubro de 2022 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de Outubro (1990/91 a 2021/22), excepto para as bacias do LIMA e AVE.
Segundo os números do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hidrícos, as bacias do Barlavento (com 9,1%) e Mira (35,1%) são as que apresentavam no final de outubro a menor quantidade de água armazenada.
As médias de armazenamento para o mês de outubro nas bacias do Barlavento e Mira são de 54,8% e de 67,8%, respetivamente.
As bacias do Sado (36,3%), Arade (36,6%), Oeste (44,1%), Cávado e Tejo (47,1%) e Douro (47,2%) também apresentavam no final de outubro menor disponibilidade de água.
Segundo dados do SNIRH, as bacias do Lima (56,9%), Guadiana (59,5%) e Mondego (62,6%) tinham os níveis mais altos de armazenamento no final do mês passado.
Na Bacia do Guadiana, a Barragem de Alqueva, encontrava-se à cota 144,6m, com 62,9% da sua capacidade de armazenamento. Na Bacia do Sado, a Barragem do Alvito encontrava-se com 86,4% da capacidade de armazenamento, Odivelas(37,1%) o Roxo, com 21,3% e o Monte da Rocha com 8,7%.
A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.