Alentejo vai ficar coberto por Unidades Locais de Saúde
Escrito por Admin RVidigueira em 10/11/2023
O Alentejo vai ficar totalmente coberto por Unidades Locais de Saúde (ULS), a partir de janeiro de 2024, com a entrada em funcionamento da quarta na região, que agrega o hospital de Évora e 14 centros de saúde.
Com a criação da ULS do Alentejo Central, todas as entidades da região passam a ter este modelo”, destacou ontem, à agência Lusa a presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, Maria Filomena Mendes.
Esta nova ULS, que resulta da agregação do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Alentejo Central e do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), junta-se às unidades do Norte Alentejano, do Baixo Alentejo e do Litoral Alentejano.
Segundo o decreto-lei do Governo que prevê a criação da ULS do Alentejo Central e de outras, publicado esta semana em Diário da República, as entidades agora constituídas entram em funcionamento no dia 01 de janeiro de 2024.
A ULS do Alentejo Central, pode ler-se no decreto-lei do Governo, consultado pela Lusa, terá natureza de entidade pública empresarial e a sua sede no Largo do Sr. da Pobreza, em Évora, ou seja, no edifício do HESE.
Nas declarações à Lusa, a presidente da ARS do Alentejo indicou que agora será nomeado o conselho de administração da ULS do Alentejo Central.
“Este modelo promoverá, com a fórmula de financiamento adequada, uma melhor integração entre os cuidados de saúde primários e os hospitalares”, salientou.
A responsável considerou ainda que haverá uma “melhoria no acesso das populações à saúde e também uma maior eficiência em termos da gestão, ou seja, com redução de custos e melhores resultados”.
Entre outras mudanças, este decreto-lei determina que a ULS do Norte Alentejano vai passar a denominar-se ULS do Alto Alentejo.
As ULS integram numa mesma entidade os cuidados prestados pelos centros de saúde e pelos hospitais.
De acordo com o Governo, “cada ULS concentra a organização dos recursos humanos, financeiros e materiais, facilitando o acesso das pessoas e a sua circulação, em função das necessidades, entre os centros de saúde e os hospitais”.
Rádio Vidigueira/Lusa