Vidigueira e Beja vão integrar “Rota do Portugal Romano”
Escrito por MarcoAbundancia em 10/01/2025
A Associação dos Municípios do Portugal Romano viu aprovada a candidatura do projeto “Rota do Portugal Romano” que prevê um investimento total de quase 657 mil euros para a criação de uma rede de apoio à visitação do património romano em 14 municípios.
Vidigueira e Beja são dois dos municípios que integram a Associação dos Municípios do Portugal Romano, e que vão ser abrangidos por este projeto,
Em comunicado, a Câmara de Condeixa-a-Nova, que lidera a direção da AMPR, anuncioui que aquele investimento global será efetuado ao abrigo de uma candidatura à Linha + Interior Turismo, e prevê um cofinanciamento de 400 mil euros pelo Turismo de Portugal.
Os municípios que irão beneficiar do investimento são 14, aqueles que integravam a Associação dos Municípios do Portugal Romano à data da candidatura: Ansião, Braga, Condeixa, Oliveira do Hospital, Penela, Santiago do Cacém, Seixal, Tomar, Estremoz, Beja, Vila do Bispo, Vidigueira, Avis e Tábua.
De acordo com o comunicado, o projeto agora aprovado, “pretende criar uma Rede de Apoio à Visitação do Património Romano em Portugal, através da estruturação de um produto turístico emergente e de valor acrescentado: turismo cultural e patrimonial”, complementando “as dimensões social e intelectual para dinamizar e potenciar o desenvolvimento dos territórios de intervenção da Associação de Municípios Portugal Romano, com forte potencial de internacionalização”.
A “Rota do Portugal Romano” “visa a promoção, a valorização e a divulgação pública do património arqueológico e museológico, com particular enfoque na época romana, mas abrangendo diacronicamente um período que se estende da Idade do Ferro à Antiguidade Tardia, numa perspetiva que permita compreender os processos de aculturação e o desenvolvimento destas sociedades”.
O projeto segundo o comunicado da autarquia de Condeixa, pretende ainda a “a mobilização dos agentes presentes nos territórios abrangidos, por forma a dinamizar, qualificar e valorizar os ativos turísticos destes locais, sobretudo no interior, numa abordagem sustentável que pretende alavancar a atratividade e o desenvolvimento económico e social através do turismo”.