PS acusou AD de ignorar o Baixo Alentejo na abertura de vagas para médicos
Escrito por MarcoAbundancia em 09/05/2025
O PS acusou a AD de ignorar o baixo Alentejo na abertura de vagas para médicos de medicina geral e familiar.
Em comunicado a Federação do Baixo Alentejo, recorda a passagem de Luís Montenegro, pela última edição da Ovibeja, onde afirmou aos jornalistas que “se não houver habitação, se não houver cuidados de saúde, se não houver boas vias de comunicação, será difícil estimular, do ponto de vista económico, a região do Baixo Alentejo”.
Segundo o PS do Baixo Alentejo, o que o líder da AD “não disse, e deveria ter dito” é que o seu Governo publicou recentemente um despacho que define as vagas carenciadas e os respetivos incentivos à fixação de médicos de medicina geral e familiar em todo o território nacional servido pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), e que “não foi aberta nenhuma vaga para a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), apesar das necessidades evidentes da região”.
O PS do Baixo Alentejo acusa o Governo de Luís Montenegro de “ignorar os 20.517 utentes do Baixo Alentejo que continuam sem médico de família atribuído”.
A Federação Socialista recorda que, “em 2024, um despacho semelhante, assinado pelo então Secretário de Estado da Saúde do governo do PS, Ricardo Mestre, abriu 16 vagas para a ULSBA”, permitindo a contratação de 10 médicos de família para os centros de saúde da região.
O PS acusa o Governo de Luís Montenegro de “desfasamento entre as palavras e as ações”.
Em declarações à Rádio Vidigueira, Pedro do Carmo, candidato do PS pelo distrito de Beja, acusa o Governo da AD de “propaganda” e de “não ter feito nada pela região”.
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