NERBE/AEBAL apreensivo com localização do Centro de Acolhimento de Emergência Social 2.0 em Beja
Escrito por MarcoAbundancia em 10/03/2025
O NERBE/AEBAL – Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral, diz estar apreensivo com a construção do Centro de Acolhimento de Emergência Social 2.0 em Beja.
Em comunicado enviado esta manhâ, o núcleo empresarial diz que “tem vindo a acompanhar”, o processo do futuro Centro de Acolhimento de Emergência Social 2.0 e da sua localização na cidade de Beja, que está prevista “numa das poucas zonas onde ainda existe comércio local”, demonstrando a sua “apreensão nesta localização e o desejo de uma resolução, onde todas as entidades com responsabilidade direta e indireta, se pronunciem, no sentido de se encontrar uma solução consensual”.
O NERBE/AEBAL diz ser com “preocupação que se encara a inquietude dum tecido empresarial já por si frágil e que depende de fatores de atratividade que são fomentados pela animação e segurança do local, para a sustentabilidade e viabilização dos seus negócios e onde, neste momento, se prevê a instalação dum Centro de Acolhimento de Emergência Social que poderá enfraquecer ainda mais esses fatores de atractividade”.
O NERBE/AEBAL diz ainda que reconhece “a importância do projeto a ser desenvolvido pela Associação ESTAR no concelho, sem com isto deixar de reconhecer que existirão localizações mais adequadas para a sua concretização.
O NERBE/AEBAL – Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral demonstra, neste comunicado, “a sua vontade de contribuir para uma resolução congregadora, e por isso compromete-se a realizar, nas suas instalações, reuniões com todas as partes interessadas, com o intuito de procurar soluções que compatibilizem os interesses do desenvolvimento do Concelho”.
Em declarações à Rádio Vidigueira, David Simão, presidente do NERBE/AEBAL diz ser “inadequado” a instalação deste equipamento naquele local da cidade, face ao forte investimento que está a ser feito, junto do comércio tradicional.
David Simão fala num “problema sério”, e apela ao “bom senso”, e a ma “discussão elevada” para encontrar uma solução para a localização deste equipamento.