Homens que agrediram militares da GNR de Cuba libertados com termo de identidade e residência. APG/GNR condena decisão

Escrito por em 30/03/2022

Os quatro homens “pertencentes a uma minoria etnica” que agrediram, na segunda-feira, dois militares da GNR de Cuba, foram libertados ontem, pelo tribunal da Comarca de Cuba, com termo de identidade e residência.

Em comunicado de imprensa, a Associação dos Profissionais da Guarda refere que “os profissionais da GNR cumpriram o seu dever, ao deter indivíduos que poderiam estar a colocar em perigo a população, já o Tribunal escusou-se a aplicar a prisão preventiva, como tem sido hábito, criando sentimentos de injustiça e impunidade entre aqueles que garantem a paz e tranquilidade públicas”.
A APG/GNR refere que “recorrentemente há agentes da autoridade nestas circunstâncias, ou que perdem mesmo a vida, sem que nada pareça alterar-se substancialmente”.
A APG/GNR refere que  “adequação no uso da força” por parte dos agentes de autoridade está condicionada e estes têm receio de a usar, sobretudo porque têm consciência de que a permissividade assumida com quem os agride não será equivalente à punição a que se sujeitam se agirem”.

Para a Associação dos Profissionais da Guarda, “há que intervir junto dos grupos de indivíduos que sistematicamente, pela prática reiterada de ilícitos geram alarme social, independentemente da sua proveniência, sem que qualquer acusação paternalista de xenofobia ou outra obstaculize a atuação das forças de segurança”.
A APG/GNR refere ainda que a “lentidão da justiça, a par das decisões judiciais que minimizam a gravidade deste tipo de ilícitos faz com que as forças de segurança se sintam desrespeitadas, desmotivadas e, sobretudo, desprotegidas”.
Em declarações à Rádio Vidigueira, António Barreira coordenador da zona sul da APG/GNR, apelou ao presidente da república, primeiro ministro e ministro da tutela que digam aos portugueses “que tipo de ação querem nas forças de segurança”.

António Barreira alertou para o “crescente” de violência contra órgãos de policia criminal, e diz  que as forças policiais não podem ter “receio” de atuar, num claro apelo à intervenção do Estado.

 


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