Gonçalo Valente critica exigências do PS do Baixo Alentejo em relação a IP8 e ferrovia
Escrito por MarcoAbundancia em 16/01/2025
O deputado Gonçalo Valente, eleito pela AD no distrito de Beja, criticou o PS do Baixo Alentejo, de exigir ao actual Governo, a reposição da ligação entre Beja e a Funcheira, e a continuação da A26 e o IP8 até Ficalho.
Em comunicado enviado às redacções, Gonçalo Valente recorda as palavras de António Costa em 2019: “a linha Beja Funcheira não é uma prioridade e não está no programa ferrovia 2020, nem no Programa Nacional de Infraestruturas”. “Esta linha não está prevista nem para daqui a 10 anos”.
A decisão de desmantelar esta linha, segundo o deputado da AD, foi tomada durante o governo socialista de José Sócrates, “pelo motivo de ter poucos utilizadores e dessa forma não ser sustentável, esquecendo um pormenor, onde fica a coesão territorial e a ligação direta ao Algarve”.
“Passados 8 anos de governação onde nada fizeram para emendar o erro, tendo essa oportunidade única, vêm de forma astuta e completamente desavergonhada exigir a este governo que faça aquilo que eles próprios não quiseram fazer e que foi assumido perentoriamente por quem tinha total poder de decisão”, refere Gonçalo Valente em comunicado..
O deputado eleito por Beja, cusa ainda o PS do Baixo Alentejo, de “reivindicar para si”, o IP8 até Beja , que é uma obra ao abrigo do PRR e que visa a reabilitação de uma estrada nacional.
Gonçalo Valente afirma que a requalificação do IP8, melhora o que existe, “mas é muito redutor daquilo que precisamos, exigimos e merecemos”, considerando as variantes a Figueira de Cavaleiros e a Beringel, “o que destas empreitadas podemos extrair como a grande mais-valia a retirar”.
Gonçalo Valente sublinha que tudo fará “para sensibilizar o nosso governo a considerar a A26 como uma necessidade extrema e necessária para uma região que tem um enorme potencial, sendo as más acessibilidades a razão maior do impedimento do nosso crescimento, competitividade e desenvolvimento”.
Gonçalo Valente aponta ainda aos socialçistas do baixo Alentejo, que “aquilo que esqueceram, não fizeram e desprezaram é o que impõem e exigem a este governo”.
