CDU acusa PS de bloquear junta de freguesia de Ferreira do Alentejo
Escrito por MarcoAbundancia em 25/11/2025
A CDU de Ferreira do Alentejo reagiu em comunicado à nova rejeição da constituição do executivo da Junta de Freguesia de Ferreira do Alentejo e ao comunicado divulgado pelo Partido Socialista.
A CDU acusa o PS de, “de forma injustificada”, imputar à CDU responsabilidades que não lhe cabem e “revela as verdadeiras intenções por detrás do impasse”.
A concelhia ferreirense da CDU acusa o PS local, de não se conformar com os resultados eleitorais, que ditaram a perda da junta de freguesia de Ferreira e vencendo com apenas uma diferença de 99 votos na Câmara Municipal, querendo agora “impor novas eleições apenas porque o resultado legítimo não corresponde às suas expectativas revela uma tentativa lamentável de subverter o escrutínio democrático, desrespeitando de forma grave a soberania popular”. A CDU diz não reivindicar “qualquer maioria absoluta que não tenha resultado do sufrágio” e quer que o PS “assuma as suas responsabilidades enquanto força minoritária e viabilize o funcionamento da autarquia, conforme decorre das regras democráticas e do interesse colectivo”.
A CDU recorda em comunicado, que o cabeça de lista do PS, Albano Fialho, bem como o segundo candidato da lista, João Correia, já tornaram pública a sua indisponibilidade para integrar o executivo, o que explica o bloqueio criado. A solução atualmente em vigor, segundo a CDU, “a continuidade administrativa dos vogais do anterior mandato – foi determinada através de um parecer da CCDR, entidade pública e independente, precisamente para evitar a paralisia total da freguesia, acatando a CDU esta decisão.
A CDU acusa o PS e Luis Pita Ameixa, presidente da Câmara Municipal, de “estratégia de bloqueio”, e de uma “postura incompreensível num partido e num político que, nos últimos oito anos, viu sucessivamente a sua expressão eleitoral diminuir de forma acentuada”.
A CDU diz manter “uma atitude construtiva, procurando consensos que assegurem a governação democrática da Junta de Freguesia e a defesa dos interesses da população”.