Castro Verde reuniu no Ministério das Finanças por causa da Derrama

O Município de Castro Verde manifestou esta semana ao Ministério das Finanças o seu total descontentamento com uma nova retenção da receita da Derrama, num valor que ascende a 486.487,25, mil euros correspondente ao ano de 2008.

Segundo anunciou a Câmara de Castro Verde, numa reunião realizada em Lisboa, na passada terça-feira, com o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendes, o Presidente da Câmara Municipal de Castro Verde informou o Governo que, até esta data, a Autoridade Tributária (AT), com as suas várias correções e acertos, já obrigou o Município a devolver um total 2.164.022,07 euros desde 2017, no início do atual mandato.

Segundo refere a autarquia castrense em comunicado, “face a esta falta muito revelante de receita, a Câmara Municipal de Castro Verde fez sentir, de modo muito vincado, ao Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, todas as implicações muito negativas que este problema gravíssimo cria no concelho. Para além de limitar objetivamente todas as expetativas e planeamento da autarquia, a situação põe em risco a realização de obras importantes no concelho (algumas delas já em curso!), que a população há muito tempo reivindica”.

A Câmara Municipal de Castro Verde diz ser “um problema muito penalizador para Castro Verde”, e promete que vai continuar “incessantemente” a procurar resolvê-lo e, ao mesmo tempo, a trabalhar em todas as soluções alternativas de financiamento para que as intervenções mais urgentes e inadiáveis no concelho possam ser concretizadas.

Em declarações à rádio Vidigueira, António José Brito, presidente da Câmara de Castro Verde, fala num problema “gravissímo” para o concelho, que “limita a ação e o planeamento” da câmara Municipal. O autarca socialista referiu ainda que nesta reunião foi dada “alguma atenção” a este problema.