Câmara de Serpa reuniu com a ULSBA

A Câmara Municipal de Serpa reuniu a semana passada, com uma delegação da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).

Em cima da mesa estiveram as preocupações do município relativas à  pandemia da doença Covid 19.

Segundo a Câmara Municipal de Serpa, o concelho “tem assistido a um aumento do número de casos de infeção pelo novo coronavírus” sendo uma das preocupações do município é “a propagação da doença entre a comunidade migrante que trabalha e reside no concelho”, afirmando a autarquia serpense que “o acompanhamento à integração destes migrantes tem sido sempre deficitário”.

De acordo com a Câmara de Serpa, “não existe legislação que defina a forma como devem estar alojados, nem existe fiscalização da legislação laboral muitas vezes atropelada”, sendo a preocupação da autarquia, neste momento, “redobrada”.

A Câmara de Serpa afirma que “a disponibilidade para colaboração foi também destacada”, realçando que “ficou a nota que os serviços de saúde são finitos” e que “a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde neste momento é enorme, pelo que a prevenção e a adopção de comportamentos preventivos são o caminho a seguir”.

As explicações foram deixadas na Rádio Vidigueira por Tomé Pires, presidente da Câmara de Serpa, que fala numa “situação estrutural que tem de ser resolvida”, no que diz respeito às condições laborais e de habitação dos migrantes que estão naquele concelho.

Nesta reunião estiveram presentes, Tomé Pires, presidente da Câmara Municipal de Serpa e os vereadores Carlos Alves e Odete Borralho e, por parte da ULSBA, Conceição Margalha, presidente do Conselho de Administração e Iliete Ramos, delegada de saúde coordenadora.