Baixo Alentejo deu inicio à recolha de contributos para programa de Governo do PS
Escrito por MarcoAbundancia em 28/03/2025
O Baixo Alentejo foi a primeira das regiões a realizar uma sessão de recolha de contributos com vista ao enriquecimento do Programa Eleitoral do Partido Socialista.
A sessão decorreu ontem, à noite, em Vidigueira, e contou com a presença de Miguel Costa Matos, coordenador do Programa Eleitoral.
Segundo revelou a Federação do Baixo Alentejo do PS, em comunicado, o dirigente nacional socialista, veio à Vidigueira explicar que “Portugal precisa de um projeto alternativo de governação”, diferente daquele que foi executado no último ano pela AD e que é responsável pelo “aumento do desemprego”, pela “pior taxa de execução de investimento público nos últimos dez anos” ou pelo “aumento do número de portugueses sem médico de família”.
Citado em comunicado pela Federação do PS Baixo Alentejo, Pedro do Carmo, dirigente do PS, lembrou que esta será “uma campanha difícil na região” e que competirá aos socialistas recordar “que o último ciclo de governação do PS construiu a estabilidade económica e financeira que permitiu ao país lançar novas obras e devolver rendimentos às pessoas”.
Da plateia, composta por simpatizantes, militantes e muitos autarcas socialistas, surgiu o desafio à direção do Partido para que ajude a construir uma solução que possa contrariar a iminente perda de um deputado no círculo eleitoral de Beja. “Basta-nos perder 700 eleitores para que fiquemos reduzidos a dois deputados” avisou Nelson Brito, presidente da Federação do Baixo Alentejo do Partido Socialista, defensor de uma alteração para os círculos eleitorais que “passe por um acordo entre o PS e PSD”.
A agregação dos concelhos Sines, Santiago do Cacém, Alcácer do Sal e Grândola ao círculo eleitoral de Beja garantiria a eleição de 4 deputados, uma possível solução avançada por Hélder Guerreiro, presidente da Câmara Municipal de Odemira.
“Abolir as portagens na A2 e A6 para residentes e empresas sediadas na região; apostar em políticas de integração e de regulação da imigração; transferir mais verbas para as IPSS’s de forma a que estas possam pagar melhores salários aos seus funcionários e proporcionar melhores condições aos utentes; aumentar a fiscalização do Estado Social; garantir a cobertura total das redes móveis no território; junção das NUTS 3 Baixo Alentejo e Alentejo Litoral ou, reforçar as escolas com mais professores, psicólogos e terapeutas foram ideias discutidas nesta sessão de contributos para o programa eleitoral do PS, segundo revelou a Federação do Baixo Alentejo do PS.