APROVESA quer apoio igual para o Alentejo tal como no Douro

Escrito por em 17/09/2025

A APROVESA contesta as  medida de apoio exclusiva ao Douro, exigindo “igualdade de tratamento entre todas as regiões”

A APROVESA – Associação de Vinhos e Espirituosas do Alentejo vem a público manifestar a sua posição relativamente à Resolução do Conselho de Ministros, que atribui um apoio extraordinário de 0,50€/kg de uva para destilação exclusivamente aos viticultores da Região Demarcada do Douro.

A Associação, diz não ter nada contra os agentes económicos do Douro, expressando a solidariedade para com os viticultores da região, ma diz tratar-se de uma medida “discriminatória e desequilibrada, pois exclui as restantes regiões vitivinícolas nacionais”.

Segundo a  Associação de Vinhos e Espirituosas do Alentejo , o Alentejo, “responsável por cerca de 16 % da produção nacional de vinho, enfrenta os mesmos problemas de retração do consumo, inflação e aumento dos custos de produção, todavia não beneficia de medidas equivalentes”.

Segundo a  APROVESA, “o excesso de stocks e a quebra da procura também se verificam noutras regiões, incluindo o Alentejo, fortemente ligado ao mercado interno e exportador”, contudo segundo a mesma, “apoiar apenas uma região distorce a concorrência e cria desigualdade no sector”.

A APROVESA diz ainda existir  “incoerência com os princípios da PAC e do PEPAC”, uma vez que se baseiam em critérios de equidade territorial e sustentabilidade, como tal “canalizar recursos nacionais apenas para uma região contraria estes princípios e agrava desigualdades”.

Segundo a Associação, “ao ser excluído destas medidas, o Alentejo é duplamente penalizado: suporta os mesmos problemas de mercado, mas sem qualquer compensação pública”.

A APROVESA sublinha ainda que, “torna-se imperativo que o Governo esclareça quais as medidas previstas para as demais regiões vitivinícolas nacionais e qual o respetivo “envelope financeiro”, sob pena de reforçar a perceção de discriminação e injustiça”.

“O Alentejo exige igualdade de tratamento e a extensão de medidas equivalentes a todas as regiões vitivinícolas nacionais, aplicando critérios claros de proporcionalidade e justiça territorial”, segundo a APROVESA.

As explicações foram deixadas por José Miguel Almeida, presidente da Associação de Vinhos e Espirituosas do Alentejo, que afirma que aponta o “silêncio” da tutela, que a “manter-se” deixa “comprometidos” os principio da PAC e do PEPAC.


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