A26 vai ser uma realidade até ao fim da atual legislatura

A construção da A26 deverá ser uma realidade até final desta legislatura.

A garantia foi dada ao deputado da AD, eleito por Beja, Gonçalo Valente, na audição ao ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, em sede de Comissão de Orçamento, Finanças e Obras Públicas e Habitação, na passada quarta-feira.

Em comunicado da distrital de Beja do PSD, Gonçalo Valente diz ter tido “mais uma vez, a oportunidade de questionar o Sr. Ministro relativamente à importância de concretizar o troço da A26, em falta, até Beja”.

Gonçalo Valente afirma ter deixado “claro”, à imagem do que tem defendido, “a reabilitação do IP8 de forma alguma podia inviabilizar a obra estruturante do Baixo Alentejo, a A26, até Beja”. 

Gonçalo Valente sublinha que “esta poderá ser a grande oportunidade para aumentar a competitividade deste território”, tendo afirmado na referida audição, que “os baixo alentejanos não estão a pedir nada que não mereçam, pedem justiça e coesão territorial e acima de tudo que este governo não seja como os outros”.

O Ministro delegando as respostas em matéria de rodovias e ferrovias no seu Secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, respondeu que: “A A26 também está na proposta a apresentar no Conselho de Ministros”, continuou dizendo: “também é uma das prioridades que nós assumimos, e irá estar na resolução que irá definir as nossas prioridades na rodovia”.

Gonçalo Valente, citado no comunicado afirma que “não podia sair mais satisfeito por ver que um governo de Portugal voltou a olhar para a nossa região. Depois de inscrever a ampliação do Hospital de Beja no orçamento de estado para 2025 e de trazer água da rede pública à freguesia de Espírito Santo em Mértola, anunciar como uma das prioridades da IP a concretização da A26, quando muitos já tinham desistido dela, mostra que vale a pena ter convicções e acreditar nelas”.

Um anúncio, que segundo declarações do deputado Gonçalo Valente à Rádio Vidigueira, deve deixar “todos os baixo alentejanos satisfeitos”, esperando que “leve o mínimo tempo possível”.