Câmara de Vidigueira viu reprovada 2ª fase do Programa Municipal de Estabilização Económica. PS justificou sentido de voto com não inclusão de propostas

A Câmara Municipal de Vidigueira viu reprovado a segunda fase do Programa Municipal de Estabilização Económica, em sede de reunião de câmara.

Segundo divulgou o presidente da Câmara Municipal de Vidigueira, na sua página de Facebook, o “chumbo” foi da oposição PS e MVI.

Rui Raposo referiu que “apoiar a economia local é ter a certeza que promovemos progresso, inovação, arte e engenho, para conseguirmos ultrapassar qualquer momento difícil”, e deixa o lamento de que “com decisões destas não vamos para a frente”.

Em comunicado o PS de Vidigueira repudiou esta posição do autarca da CDU.

O PS de Vidigueira afirmou que “não lhe reconhece competência para se julgar dono do “engenho e arte” em matéria de economia local”, uma vez que “somente com a oposição responsável e construtiva do Partido Socialista, sempre aberto ao diálogo construtivo e recusando atitudes prepotentes, foi possível manter este executivo ao longo do atual mandato”.

O PS de Vidigueira acusou o executivo CDU de “total ausência de visão estratégica e de capacidade de liderança”, e esclarece o Programa Municipal de Estabilização Económica, aprovado pelos vereadores do Partido Socialista, na Câmara Municipal de Vidigueira, permitiu, na sua 1.ª fase, apoiar 51 empresas do Concelho, num montante global de 78.250,00 euros.

Segundo revelaram os socialistas de Vidigueira neste comunicado, terminada a 1.ª fase, foram apresentadas pelo executivo CDU, no passado dia 9 junho, as regras para a 2.ª fase, visando apoiar mais empresas do Concelho, no montante global de 21.750,00 euros, com a qual concordaram, propondo “um conjunto de alterações para conferir maior justiça e transparência às regras apresentadas”.

O PS de Vidigueira refere que “como habitualmente, as sugestões apresentadas pelos vereadores do Partido Socialista que visavam corrigir discrepâncias e injustiças no documento e torná-lo melhor e correto, foram totalmente ignoradas, dando origem ao resultado conhecido”, mas o PS de Vidigueira mostrou-se “convicto que as propostas dos seus vereadores serão incluídas na nova versão do documento e que rapidamente se irá retomar o apoio às empresas”.